
Ser poeta, desacostumar-se dos caminhos já caminhados. Sentir-se, portanto, um andarilho desencaminhado. Perdido no meio do mundo, tocando o nada, vendo-se ignorante, o poeta cumpre sua tarefa: "desexplicar". Renunciando ao discurso das certezas já adquiridas, Manoel de Barros permite que a realidade se manifeste, tal como a noite "acende os vagalumes".
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