quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009


Ser poeta, desacostumar-se dos caminhos já caminhados. Sentir-se, portanto, um andarilho desencaminhado. Perdido no meio do mundo, tocando o nada, vendo-se ignorante, o poeta cumpre sua tarefa: "desexplicar". Renunciando ao discurso das certezas já adquiridas, Manoel de Barros permite que a realidade se manifeste, tal como a noite "acende os vagalumes".

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Quem sou eu

Minha foto
Sou uma eterna apaixonada pela magia das palavras, percorro linhas de imaginação que insistem em me deixar ecoar por de traz de singelos textos, em volta de pleno mistério insóluto expresso na tentativa de viver na linguagem daqueles que como eu buscam se encontrar.