quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

Aporte Poético

Passivo

Sem mim
Sem ti
Me vi
Assim...

Amargurada, diante da tragédia
Daquele que renega
Os filhos, a família, a vida

Sem mim
Sem ti
Me vi
Assim...

De frente pro mundo
Sem sociedade
Mas uma corrente de maldade
Sem humanidade

Sem mim
Sem ti
Me vi
Assim...

Não como fruto
Não como praga
Mas como resto
Resto do resto
Que sou!

Restos dos intrepitos
Que diante séculos
Se mantiveram quietos.
Diante da dor
Explodindo à partes
Para que as sicatrizes
Se demorem
A findar
E que na memória
Jamais deixem de estar.

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Quem sou eu

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Sou uma eterna apaixonada pela magia das palavras, percorro linhas de imaginação que insistem em me deixar ecoar por de traz de singelos textos, em volta de pleno mistério insóluto expresso na tentativa de viver na linguagem daqueles que como eu buscam se encontrar.