sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Retrato


Por onde quer que olhe
Só interpreta o medo
Frágil expressão
Que a desconforta
Deixa seu mundo
Sem prenúncios
Desconectado com a realidade
Qualquer ligação
A impede de existir
Nesse intervalo que a vida lhe proporciona
Um transe involuntário
Busca rastrear suas mensagens
Camuflatadas por nuvens depressivas
Que desejam tornar ainda mais terrível
Seus dias, suas noite e assim
Reduzir a pó sua vida
Enquanto vive seu monologo
Particular numa ciranda de sonhos e fantasia
Surpresa reconhece o brilho disposto
Em sua Iris
ícone que num relance
A faz enfrentar sua temível identidade
Descaracterizada insiste
E volta a vida real
Com a promessa de jamais
Se separar do seu
Retrato.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Quem sou eu

Minha foto
Sou uma eterna apaixonada pela magia das palavras, percorro linhas de imaginação que insistem em me deixar ecoar por de traz de singelos textos, em volta de pleno mistério insóluto expresso na tentativa de viver na linguagem daqueles que como eu buscam se encontrar.