Entre os corredores do jardim de infância
Percebo os passos perdidos de alguém que se cala
Prefere o silêncio eterno
A recusa do inesperado
Recolhe as palavras não ditas
Ao universo de versos
Que falam por ti
Oscilam na voz tímida
De quem agora se permite
Um pouso nas ousadias
Um início de rebeldia
Através de uma aula sem professor
Sem cor, sons, apenas o desejo
De levitar nas distorções
Que ora trafegam dentro de ti.
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