Os poemas são pássaros que chegam
Não se sabem de onde e pousam no livro que lês.
Quando fechas o livro, eles alçam vôo
como de um alçapão
eles não tem pouso
nem porto
alimentam-se um instante em cada par de mãos
e partem.
E olhas, então, essas tuas mãos vazias,
no maravilhado espanto de saberes
que o alimento deles já estava em ti...
Quando fechas o livro, eles alçam vôo
como de um alçapão
eles não tem pouso
nem porto
alimentam-se um instante em cada par de mãos
e partem.
E olhas, então, essas tuas mãos vazias,
no maravilhado espanto de saberes
que o alimento deles já estava em ti...
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