O corpo exige atenção
Fala de suas ansiedades implícitas
Encoraja a mente a reconsiderar
Os abalos constantes
Faz juras sublimes
Diz que ambos os universos
Se perdem nos desencontros
Precisam imediatamente
De um novo nascimento de luz
Assim a matéria sem voz
Que sempre encontra na fúria
Uma porta de alívio
Um descompasso
Que acena um pedido de amor
Amor inesgotável a vida
Fará um chamado ao bom senso
Prisioneiro do tempo
Em que uma comunicação
Imperceptível se arrastou
Transformando pessoas
Em coisas versáteis
Nesse concerto
Afinar-se-á os sentidos
Com a leveza da sensibilidade
Para que no acorde dos olhos
Ambos permaneçam
Na mais plena harmonia.
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