terça-feira, 2 de novembro de 2010

Acordo


O corpo exige atenção

Fala de suas ansiedades implícitas

Encoraja a mente a reconsiderar
Os abalos constantes
Faz juras sublimes
Diz que ambos os universos
Se perdem nos desencontros
Precisam imediatamente
De um novo nascimento de luz
Assim a matéria sem voz
Que sempre encontra na fúria
Uma porta de alívio
Um descompasso
Que acena um pedido de amor
Amor inesgotável a vida
Fará um chamado ao bom senso
Prisioneiro do tempo
Em que uma comunicação
Imperceptível se arrastou
Transformando pessoas
Em coisas versáteis
Nesse concerto
Afinar-se-á os sentidos
Com a leveza da sensibilidade
Para que no acorde dos olhos
Ambos permaneçam
Na mais plena harmonia.

Quem sou eu

Minha foto
Sou uma eterna apaixonada pela magia das palavras, percorro linhas de imaginação que insistem em me deixar ecoar por de traz de singelos textos, em volta de pleno mistério insóluto expresso na tentativa de viver na linguagem daqueles que como eu buscam se encontrar.